Atlas Desenvolvimento Humano de São Paulo
São Paulo, 13/09/2007Software reúne indicadores sociais de SPPrefeitura e PNUD lançam programa com mais de 200 dados socioeconômicos sobre o município de São Paulo e suas microrregiões-->
RAFAEL SAMPAIO da PrimaPagina
O PNUD e a Prefeitura de São Paulo lançam, na sexta-feira, um banco de dados eletrônico e gratuito com mais de 200 indicadores sociais sobre o município e suas microrregiões. O software agrupa informações como analfabetismo, desigualdade de renda, renda per capita, acesso a esgoto e esperança de vida, cria mapas e gráficos, ordena e classifica indicadores.
Chamado Atlas do Trabalho e Desenvolvimento de São Paulo, o programa foi elaborado nos moldes do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, lançado em 2003. Ele traz dados em nove áreas, como educação, renda, trabalho, habitação, vulnerabilidade e desenvolvimento humano, com base nas informações dos Censos de 1991 e 2000 para cada grande área da cidade. No total, são 31 subprefeituras, divididas em 96 distritos e 454 microrregiões — as Unidades de Desenvolvimento Humano, que agrupam sensores censitários semelhantes, de modo a destacar as disparidades internas da maior metrópole do país, que tem 1.524 km² e em 2000 contava com 10,434 milhões de habitantes.
O Atlas traz, para todas essas unidades, o IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, uma adaptação do IDH aos indicadores regionais brasileiros. “O Atlas vem colaborar com a descentralização administrativa e com a adoção de políticas públicas localizadas, que são diretrizes tanto do PNUD, através dos Objetivos do Milênio, quanto da gestão municipal, com a missão de articular melhor as subprefeituras”, afirma o economista Juarez Nunes Mota, da Secretaria Municipal do Trabalho, um dos autores do Atlas.
Mota afirma que, entre 1991 e 2000, os bairros centrais ficaram mais ricos e se distanciaram da periferia em termos de riqueza. Cresceu a disparidade social dentro da cidade. “A desigualdade se acentuou entre áreas centrais que são ricas, como Pinheiros, e as regiões periféricas, como Guaianazes”, diz o economista. Ele avalia que os dados serão usados no planejamento futuro dos investimentos públicos, para estimular o desenvolvimento socioeconômico das regiões mais pobres do município
RAFAEL SAMPAIO da PrimaPagina
O PNUD e a Prefeitura de São Paulo lançam, na sexta-feira, um banco de dados eletrônico e gratuito com mais de 200 indicadores sociais sobre o município e suas microrregiões. O software agrupa informações como analfabetismo, desigualdade de renda, renda per capita, acesso a esgoto e esperança de vida, cria mapas e gráficos, ordena e classifica indicadores.
Chamado Atlas do Trabalho e Desenvolvimento de São Paulo, o programa foi elaborado nos moldes do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, lançado em 2003. Ele traz dados em nove áreas, como educação, renda, trabalho, habitação, vulnerabilidade e desenvolvimento humano, com base nas informações dos Censos de 1991 e 2000 para cada grande área da cidade. No total, são 31 subprefeituras, divididas em 96 distritos e 454 microrregiões — as Unidades de Desenvolvimento Humano, que agrupam sensores censitários semelhantes, de modo a destacar as disparidades internas da maior metrópole do país, que tem 1.524 km² e em 2000 contava com 10,434 milhões de habitantes.
O Atlas traz, para todas essas unidades, o IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, uma adaptação do IDH aos indicadores regionais brasileiros. “O Atlas vem colaborar com a descentralização administrativa e com a adoção de políticas públicas localizadas, que são diretrizes tanto do PNUD, através dos Objetivos do Milênio, quanto da gestão municipal, com a missão de articular melhor as subprefeituras”, afirma o economista Juarez Nunes Mota, da Secretaria Municipal do Trabalho, um dos autores do Atlas.
Mota afirma que, entre 1991 e 2000, os bairros centrais ficaram mais ricos e se distanciaram da periferia em termos de riqueza. Cresceu a disparidade social dentro da cidade. “A desigualdade se acentuou entre áreas centrais que são ricas, como Pinheiros, e as regiões periféricas, como Guaianazes”, diz o economista. Ele avalia que os dados serão usados no planejamento futuro dos investimentos públicos, para estimular o desenvolvimento socioeconômico das regiões mais pobres do município
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